ARTE E VOCABULÁRIO PATAXÓ |
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“O índio não é uma questão de cocar de pena, muçum e arco e flecha, mas sim uma questão de ‘estado de espírito’. Um modo de ser e não um modo de aparecer. Na verdade, mais do que isso, a indianidade designa um modo de devir (vir a ser, tornar-se, transformar-se.)”. Eduardo Viveiros de Castro, antropólogo
A Cultura Indígena é tema constante de estudos, pesquisas e leituras em nossa escola. O indígena não é um personagem do nosso passado e nesse 19 de abril, deixamos a mensagem: " NÃO PODEMOS APAGAR O INDÍGENA DA NOSSA HISTÓRIA."
"Manter-se vivo é a maior contribuição que o índio pode dar ao Brasil."
Foi também por conta da curiosidade que, aos 15 anos, Daniel Munduruku deixou para trás a aldeia, formou-se em Filosofia, especializou-se em História e Psicologia e tornou-se um dos primeiros índios doutores do Brasil.
O confronto entre a tradição do povo munduruku e a vida na cidade ele transformou em histórias. E as histórias em instrumentos de diálogo.
“Como educador, percebi que éramos dois povos assustados um com o outro. Era preciso aprender com as diferenças.
” Com 40 livros publicados – voltados sobretudo para as crianças –, Daniel acredita que, apesar dos avanços, ainda há muito a fazer para que os povos indígenas sejam realmente reconhecidos dentro da pluralidade cultural brasileira.
DANIEL MUNDURUKU |
DANIEL MUNDURUKU |
“Manter-se vivo. Se resistirem, esses povos garantirão uma riqueza cultural, espiritual e moral que só bem faz ao Brasil.” [...]
Escrito por João Rocha
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